Serie De Ficção Cientifica Brasileira: A nossa vida é repleta de magia quando entendemos, e unimos a nossa sincronicidade com o todo. “A Harpa Sagrada” inicia-se numa serie de revelações onde o homem tem sua essência cravada no sagrado, e o olhar no cosmos aspirando sua perfeição.

sábado, 31 de janeiro de 2015

Indigenas das Americas admitem sua origem não terrestre


Indígenas das Américas Admitem Sua Origem NÃO TERRESTRE
Indígenas de todo o mundo têm mantido pacífica e longeva relação com ETs, mas poucos são os líderes tribais que admitem isso. O silêncio, explicam, é em respeito aos seus amigos cósmicos”.
A cidade de Wagner, em Dakota do Sul, Estados Unidos, é palco de um acontecimento de importância histórica.  Por 15 anos seguidos a reserva Yankton dos índios Sioux tem sediado um dos mais concorridos eventos na área ufológica dos EUA. Trata-se de um grande encontro entre os líderes de tribos indígenas norte-americanas e de todo o mundo, chamado Star Knowledge, a conferência sobre o conhecimento das estrelas …
Edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
… O evento é organizado por uma comitiva de índios chefiada pelo líder místico Standing Elk [Alce em Pé], da tribo Lakota. Standing Elk teve a ideia do encontro após uma visão em que lhe foi revelado que o conhecimento espiritual dos índios nativos dos EUA tinha grande relação com o que chama de “Nações das Estrelas”, os seres extraterrestres.
O chefe Lakota crê ainda que tal conhecimento deva ser compartilhado com outros povos da Terra e por isso convoca, a cada ano, indígenas de todo o planeta para trocarem informações e experiências.
A conferência é sempre organizada em obediência às profecias dos sábios das tribos Lakota e Hopi, mas até hoje não recebeu nenhum enviado das tribos brasileiras. Nos últimos eventos estiveram presentes indígenas místicos e espirituais da facção denominada Plains [Habitantes das Planícies], que compreende as tribos dos Lakota, Oglala, Dakota, Black Foot e Nakota, assim como os representantes orientais das nações Iroquoi, Oneida, Seneca e Choctaw, e os líderes dos grupos que habitam a faixa meridional dos Estados Unidos, Hopi, Yaqui e Mayan.
Dentre os chefes das tribos que compareceram anualmente ao encontro é importante destacar a presença do místico Maori, da Nova Zelândia, e da líder espiritual do povo Sammi, do Lapão. Standing Elk [Alce em Pé], líder místico da tribo Lakota Também participam ativamente do evento pesquisadores, antropólogos e ufólogos norte-americanos e europeus.
Entre eles está o ex-sargento da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) Robert O. Dean, o contatado e escritor Whitley Strieber, o psicólogo Richard Boylan, os professores universitários Leo Sprinkle e Courtney Brown, o contatado e estigmatizado Giorgio Bongiovanni, o investigador alemão Michael Hesemann, o ex-funcionário da CIA Derrel Sims, a contatada Marylin Carlson e o investigador Randolph Winters, entre vários outros curiosos e interessados na temática. O psiquiatra da Universidade de Harvard doutor John Mack, recentemente falecido, era figura constante nos eventos indígenas. 
Standing Elk
O objetivo das conferências é divulgar de maneira mais clara e ampla as tradições e os conhecimentos indígenas dos nativos norte-americanos – os peles-vermelhas –, que até o início dessa série de eventos somente eram mencionadas dentro do próprio grupo.
Todos os participantes deste acontecimento, ao longo dos 15 anos em que vem sendo realizado, têm plena consciência de que os desastrosos acontecimentos que ocorrem hoje em várias partes do mundo já haviam sido anunciados aos nativos através de antigas profecias de suas tribos.
Se já era conhecimento deles as mudanças pelas quais a Terra irá passar, decidiu-se através destes eventos difundir as profecias indígenas para o restante da população planetária. De acordo com o que foi discutido no último evento, por exemplo, a origem de vários grupos nativos dos EUA é considerada pelos próprios como de procedência extraterrestre, pois suas culturas são fortemente influenciadas pelos ensinamentos transmitidos pelo que chamam de “Povos das Estrelas”, quando em “visitas” aos peles-vermelhas. 
A mais importante das profecias é seguramente a que se refere à iminente manifestação sobre a Terra das civilizações alienígenas, o que os indígenas acreditam que deverá acontecer muito brevemente. O idealizador do evento e guardião do chamado “altar da nação da estrela de seis pontos”, Standing Elk, revelou em sua apresentação que “os homens remediadores” – uma espécie de líderes místicos de cada tribo –, têm a capacidade de comunicar-se com entidades espirituais da Mãe-Terra, como a águia, o alce, o coiote e principalmente com seres provenientes das Nações das Estrelas.
Este poder de transmissão constituiria, segundo ele, uma séria ameaça para as instituições religiosas, econômicas, políticas e governamentais do planeta, pois civilizações do Universo estariam entrando em contato com os peles-vermelhas através de métodos espirituais – o que é abominado pelo governo dos EUA.
Segundo Standing, as Nações das Estrelas, como se sabe há milênios, não adotam qualquer sistema monetário em seus planetas, porque sua estrutura social é baseada em práticas mentais, espirituais e universais. Ele vê com apreensão o risco de colapso nos métodos financeiros mundiais, especialmente dentro dos Estados Unidos, e das instituições religiosas.
Este é o motivo principal que induziu os donos do poder a considerar ilegal o credo das tribos Lakota e Dakota, banindo suas tradições culturais seculares. A censura valeu até o momento em que o ex-presidente Jimmy Carter promulgou, em agosto de 1978, uma lei que reconhecia a capacidade de os nativos terem suas próprias formas de religiosidade – conhecida como Ato para a Liberdade de Religião.
Nos anos que precederam a promulgação da lei, o governo dos Estados Unidos punia os líderes espirituais com severidade, chegando a condená-los a mais de trinta anos de detenção caso fossem vistos ou se realizassem atos de prece às Nações das Estrelas durante as cerimônias tradicionais celebradas em sua língua original.
“Para cristianizar os pagãos, os EUA cortavam as rações de comida necessárias à sobrevivência dos peles-vermelhas. Usavam este meio para constranger os nativos a aprender o modo do viver de um cristão”, explicou Standing. Com isso, impediam que se alastrasse sua cultura tradicional, que os levou a crer que eram descendentes de seres não-terrestres.
Por do Sol nas Montanhas Rochosas, no Grand Teton, em Jackson Hole, Wyoming e o rio Snake (Serpente). Local onde fica o “TEMPLO DO ROYAL TETON” da Grande Fraternidade Branca.
De acordo com o líder da nação Lakota, as pessoas que se esforçavam para preservar seus ritos místicos e sua cultura eram privadas do fornecimento de comida por vários meses. “E quem realmente executava essas barbaridades, inclusive com crianças” – conforme declarou em cerimônia durante um dos últimos eventos da série – “eram chefes religiosos e não propriamente as autoridades do governo norte-americano”.
Por estes motivos e pela tentativa do homem branco em explorar o conhecimento dos homens das estrelas apenas por interesses de caráter econômico, os líderes espirituais das tribos indígenas decidiram manter a mais total discrição em relação aos seus conhecimentos cósmicos, informando aos seus descendentes somente o que fosse necessário para a construção de seu espírito. Isso vem acontecendo gradativamente, há muitos anos.
A Degradação ambiental atual, segundo Standing Elk: chegou-se a um nível de degradação ambiental suficiente para induzir os povos das estrelas a instruírem os homens remediadores a defenderem a mensagem que representa a chave da salvação da humanidade. Ele citou como exemplo de confirmação desta realidade que, quando criança, foi testemunha de avistamento de UFOs variadas vezes, “mas sempre com um propósito,” declarou. Num desses casos, viu quatro esferas luminosas de cor verde sobrevoarem por alguns instantes a área próxima ao Rio Missouri e, de dentro delas, saírem seres alienígenas.
Em uma outra ocasião, teve a extraordinária oportunidade de ver bem de perto uma destas entidades. O ET vestia-se de branco, tinha cerca de 2,10 m de altura e o seu aspecto recordava um homem de origem caucasiana (um ariano branco). O líder espiritual dos Lakota relatou também que uma vez visitou o interior de um disco voador. A aeronave era cheia de luz e continha aparatos similares aos computadores atuaisComo esse, os lakotas têm tido inúmeras experiências de contatos com seres extraterrestres. 
Povos das Plêiades:
  Standing Elk cita em suas palestras vários depoimentos por ele obtidos através de outros líderes espirituais. De acordo com sua pesquisa, existiriam e existem no universo inúmeras raças alienígenas. As lendas dos índios da nação Sioux falam de civilizações provenientes das Plêiades e dos sistemas estelares de Sírius e Órion.
Um homem mediador da tribo dos Sioux relatou a Standing Elk um encontro que teve com um ser pertencente à raça por nós definida como Greys, os cinzas. O fato teria ocorrido durante um rito de purificação e iniciação que se desenvolve no interior de uma tenda indígena, onde são exaltados os quatro elementos da natureza – terra, ar, água e fogo. Outro detalhe interessante mencionado pelo líder dos Lakotas diz respeito aos símbolos encontrados nos destroços do UFO acidentado em Roswell.
Segundo ele, cada um daqueles criptogramas tinha dois significados, referindo-se um às lendas universais e, o outro, às espirituais. Vários de nossos irmãos nativos estiveram próximos do local (Roswell) da queda das espaçonaves e se sensibilizaram com os mortos, disse.
A exposição dos pensamentos de Standing Elk é seguida pela do conselheiro espiritual da nação Oglala, Floyd Hand já plenamente aculturado, que fala dos seres denominados de avatares. Tais figuras, semelhantes aos mestres Jesus, Buddha e Maomé, seriam entidades de proveniência extraterrestre que assumiriam vários formatos. A lenda da Mulher Búfalo Branco, por exemplo, é um deles. Ela sempre se manifestou aos peles-vermelhas em diversos momentos históricos, dando-lhes ciência de fatos a acontecer no futuro, a maioria dos quais foram confirmados depois.
A lenda do Búfalo Branco fala de um ser feminino, uma mulher  que apareceu em épocas antigas e que instruiu o povo nativo através de um meio de conhecimento do tipo universal. Sua presença entre os peles-vermelhas veio a influenciar de maneira notável seus modelos de vida social. Hand explica que os indígenas da Terra provêm de sete diferentes raças extraterrestres.
Segundo ele, o povo das estrelas retornará à Terra brevemente e tal acontecimento será precedido por algumas mudanças. A primeira delas está estreitamente ligada aos fenômenos naturais, como as inundações, terremotos e incêndios florestais.  
O nosso sistema solar orbita o Sol Central das Plêiades, Alcyone (estrela maior e mais brilhante na foto) dando uma volta completa (um ANO SOLAR) a cada 25.920 anos, sendo que a data de 21 de dezembro de 2012, FINAL do Calendário MAIA marca o final de um desses anos solares e do 13º Baktun. Em astronomia também é conhecida como o Aglomerado estelar aberto M-45, as Sete Irmãs, a Constelação das Plêiades, com os sóis/estrelas principais de Alcyone, Maia, Electra, Taygeta, Atlas, Pleyone, Celaeno, Asterope e Merope.
Os índios Xikrin, uma das muitas facções da nação Kayapó, do Alto Xingu, no Brasil, eles acreditam ser descendentes de seres espaciais e ainda realizam rituais em homenagem a eles. “Nos próximos anos, grande parte do território mundial sofrerá uma seca extremamente intensa e se registrará um considerável aumento de mortes devido à falta de alimentos”declarou Hand. 
Os fenômenos El Niño e La Niña são confirmações indiretas de tal profecia e voltarão a se repetir no futuro, cada vez com mais intensidade. A morte de milhares de africanos, todos os dias, pelas doenças e pela fome há tantos anos, também se mostra como uma verificação da terrível previsão. Hand disse que os nativos peles-vermelhas chamam os Estados Unidos de “Ilha das Tartarugas”, pois este animal é considerado sagrado pela maior parte das antigas culturas centro-americanas.
Os índios HOPI, por exemplo, celebram até hoje um ritual denominado Festa da Dança das Tartarugas, durante o qual são entoados cantos em honra de doisKatchinas, seres celestiais provenientes das estrelas à Terra montados em uma enorme tartaruga, segundo os nativos. Também em outros países encontramos nações indígenas que crêem que a Terra tem o formato de uma grande tartaruga.
De maneira geral, todos os líderes espirituais que participam anualmente do Star Knowledge enfatizam a importância em se acreditar nos UFOs. Harry Charger, ancião Lakota, concentra seus ensinamentos aos presentes explicando a tradição do seu povo. Charger falou de numerosas visitas que extraterrestres teriam feito aos índios durante os rituais de iniciação – chamados de Sweat Lodge.
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Ele declara abertamente que as Nações das Estrelas estão preocupadas com a situação desastrosa pela qual atravessa o planeta Terra, devido às operações destrutivas do homem branco. O ancião afirma também que os irmãos estelares visitam sua tribo indígena há tempos, e que ele se habituou desde pequeno com a ideia de que o homem não era o único habitante do universo. Charger narra ainda uma lenda que tem como protagonista uma jovem e belíssima mulher, que aparecera a dois exploradores Lakota e transmitiu a eles seus preciosos ensinamentos espirituais.
Um dos homens, entretanto, tentou seduzir a misteriosa mulher e acabou morrendo. O outro, pelo contrário, prestou respeitosa atenção e divulgou ao seu povo as inestimáveis pérolas de conhecimento recebidas. Charger faz questão de deixar no ar uma pergunta: Qual será a reação de cada um de nós quando o povo das estrelas retornar à Terra?”
Mas não foram somente os chefes místicos das tribos que se pronunciam no competido evento. O nativo Lakota Steve Red Buffalo, um estudioso que não participa do grupo espiritual de seu povo ativamente, defende que os Lakota provêm da Constelação das Plêiades. Fala também do Chanupa, o sagrado cachimbo que simboliza a união entre a Terra e o céu. “A Terra é representada pela cavidade do cachimbo e o céu é o canal oco do mesmo, através do qual a fumaça é aspirada para depois ser expirada na direção do espaço”, comparou Red Buffalo.
Com essa linha de abordagem, no último evento da Star Knowledge, o líder espiritual dos Dakota, Wambdi Wicasa [Homem Cervo], despertou o interesse de todos fornecendo uma interpretação totalmente nova para os círculos ingleses nas plantações (Crop Circles), em especial a um encontrado a 120 km de Londres, em junho de 1995.
Segundo ele, a formação tratava-se de um pictograma composto por cinco círculos concêntricos que representam a vida. A circunferência externa correspondia às Nações das Estrelas, enquanto que as mais internas representavam os quatro povos da Terra. Segundo a cultura dos indígenas norte-americanos, cada raça do planeta representa um dos quatro elementos da natureza. A branca simboliza o fogo e a negra, a água.
Os povos amarelos são representados pelo ar e os vermelhos, pela terra. Wicasa acredita que as quatro raças primordiais terrestres, esquecendo-se quais foram seus papéis e quais elementos representavam, cometeram graves erros e geraram a desastrosa situação de degradação ambiental em que estamos vivendo.  
O espírito que me encontrou disse que toda a humanidade deveria ter recebido a mesma cultura que os povos indígenas. Como isto não aconteceu, os homens das estrelas estarão coagidos a intervir para restabelecer o equilíbrio físico e espiritual do planeta. Nosso tempo está desde já alcançando seu término. Logo não mais existirão automóveis, televisores ou qualquer outro bem industrial. A Terra está prestes a entrar na quinta era. Mas antes de unir-se à dimensão espiritual, deverá viver novas e diversas épocas”, garante Wicasa.
Descendentes de extraterrestres a tribo dos Choctaw também se pronuncia com energia nas edições do Star Knowledge e da última vez o fez através de seu representante Preston Scott, que também defende que os nativos do planeta sejam descendentes de povos extraterrestres. Scott conta a história de um jovem índio que recebeu energia de um raio de luz, fazendo a indicação de que se tratava de uma nave.
Para o povo Heyoka, aliado secular dos índios Choctaw, tal acontecimento é visto como uma espécie de batismo espiritual – que, para o homem branco, é a chamada abdução. Scott narra abertamente um encontro que teve com três seres extraplanetários quando escalava uma montanha próxima à sua aldeia. As criaturas lhe instruíram a ir para a terra dos Lakota, onde receberia lições espirituais para transmitir ao seu povo.
“Graças a estes ensinamentos, os Choctaw superaram o momento de crise pelo qual estavam atravessando e reencontraram o caminho correto”,afirma. Os Lakota são os que mais se pronunciam durante o evento anual, talvez por terem elos mais fortes com os povos das estrelas. Outro homem remediador da tribo, Holly Bull [Touro Sagrado], relatou ter visto um UFO sobrevoar o Bear Butte, um pico vulcânico das Montanhas Negras, considerado sagrado pelos Sioux.
Bull fala amplamente dos altares que existem “na terra das Nações das Estrelas”, segundo sua expressão, descrevendo-os como lugares repletos de objetos de inestimável valor espiritual, pertencentes aos líderes místicos de cada tribo. Ele também, como outros, teve o extraordinário privilégio de encontrar um ser proveniente do céu, que se declarou profundamente preocupado com a Mãe-Terra, gravemente ferida devido à ambição humana. Para representar a tremenda importância e magnitude de nosso planeta, Holly Bull cita as palavras pronunciadas em 1854 pelo líder Seattleda tribo Swamish: 
Esta Terra é preciosa para Deus e tratá-la mal é desprezar seu Criador. Contaminais vosso leito e uma noite sufocareis nos vossos dejetos. A Terra não pertence ao homem, mas o homem pertence à Terra. Todas as coisas estão ligadas. Qualquer coisa que se sucede à Terra, acontece aos filhos da Terra. O homem não teceu a trama da vida, ele é apenas um fio. Qualquer coisa que faça à trama, faz a si mesmo. O fim da vida é o início da sobrevivência.
No entanto, para Bull, a humanidade, aprisionada em sua própria e presunçosa ignorância, não segue estas palavras. No término do último congresso realizado em Wagner, durante a cerimônia da Dança do Sol, Standing Elk explicou que o povo das estrelas está aqui para encorajar o crescimento espiritual do ser humano. Disse que, num futuro próximo, deverá acontecer uma aproximação de raças em direção à Terra. “Este período será de grandes provas e virá seguido por mil anos de paz”, fala o sábio guerreiro.
Ainda de acordo com ele, existiriam entidades e forças que não desejam a tranqüilidade e que a verdade seja revelada, o que faria finalmente do homem um ser livre. Mas os peles-vermelhas estão convictos de que as profecias já estão acontecendo, graças a um relacionamento milenar entre eles e seres extraterrestres. Standing Elk não hesita em declamar o que chama de a derradeira mensagem:
Depois que a última árvore tenha sido derrubada. Depois que o último rio tenha sido envenenado. Depois que o último peixe tenha sido capturado. Então, o homem branco descobrirá que o dinheiro não pode ser comido”.
Autor: Sonia Cordella Fonte: Revista UFO Especial 31 – Publicado originalmente em Setembro de 2012.

Historias de Maldek – Churmay de Venus – Parte III


atravesdeolhosalienígenas.
CHURMAY, de VÊNUS – Parte III – Histórias do planeta MALDEK, da Terra e do Sistema Solar. 
Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, páginas 71 a 99, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da Federação Galáctica.  
“Nós somos o produto de milhões de anos de vidas. O que sabemos daqueles tempos determina quais emoções misturamos com nossos pensamentos e energiza os símbolos de nossos sonhos. Nossas experiências pessoais de vidas passadas fazem com que sejamos diferentes assim como os flocos de neve são diferentes uns dos outros. Devo então dizer isto: como você solicitou as visões de muitos seres, pode contar que ouvirá a mesma melodia quando eles cantarem sua canção, embora as letras de algumas nem sempre rimem com as que são entoadas por outras vozes do coro“.  Sou Sangelbo de Temcain.
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
CHURMAY, de VÊNUS – Parte III – Histórias do planeta Maldek, da Terra e do Sistema Solar. Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas“, páginas 71 a 99, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da Federação Galáctica
Fada-lua-azul
Muitos meses depois, Yalput gravemente ferido chegou em casa nos braços de vários camaradas seus, que também estavam um tanto feridos. Yalput tinha vários cortes profundos e várias cabeças de flecha de sílex ainda cravadas em seu corpo. Meu pai saiu em busca de um médico. Voltou para casa com um velho sacerdote de Amon muito cansado, que ele encontrou cuidando de outros soldados feridos que haviam conseguido voltar a suas casas pelo delta.
Ele olhou para meu irmão e seus amigos gemendo e pediu uma taça de cerveja, que tomou, caindo em seguida no sono. Ninguém tentou acordar o velho sacerdote, pois tínhamos esperança de que ele tivesse um sonho no qual o deus Amon lhe diria o que fazer para salvar as vidas de Yalput e seus amigos.
Quando o sacerdote acordou, depois de algumas horas, ergueu-se e entoou algumas rezas, tomou uma jarra de cerveja como pagamento por seus serviços e nos deixou dizendo: “O destino desses jovens repousa agora nas mãos dos deuses.” Minha mãe atirou uma taça de barro nele. Ele não deu atenção pois a taça não o acertou, atingiu a porta de madeira e se espatifou.
Na tarde do dia seguinte, o cão começou a latir. Olhamos para fora pela porta e vimos dois homens, um alto e vestido como nobre, o outro bem mais baixo, muito magro e com a pele escura, vestindo apenas um saiote de couro. As cabeças do dois estavam raspadas à moda dos sacerdotes de Amon. O homem mais baixo acariciava com ternura o cão. Perguntamos aos estranhos o que queriam. Responderam: “Não há homens feridos aqui? Sabber, o sacerdote de Amon, não lhes disse que as vidas deles estavam nas mãos dos deuses?” Enquanto eles falavam, minha mãe começou a se armar com vários utensílios domésticos que podiam ser atirados. Meu pai a conteve com palavras de cautela.
O homem baixo nos pediu para ficar do lado de fora da casa e rezar para os deuses enquanto ele e seu companheiro alto e musculoso entravam na casa e fechavam a porta. Vinte minutos depois eles saíram. O homem baixo deu a minha mãe uma taça de barro que continha as cabeças de flecha que estavam no corpo de Yalput. Ela caiu de joelhos quando viu que a taça perfeita era a mesma que ela quebrara em vários pedaços quando a jogara no velho sacerdote. 
Os dois estranhos pediram para ficar a sós no quintal e nos disseram para ir ficar à cabeceira de Yalput. Encontramos Yalput e seus camaradas despertos e conversando. Seus ferimentos, antes abertos, estavam fechados agora. Mais barulho fez com que olhássemos de novo o quintal. A área estava se enchendo de soldados e sacerdotes que estavam de quatro diante de nossos visitantes mágicos.
Imhotep-Louvre
O homem mais baixo chamou minha mãe e lhe deu um cântaro com um ungüento cor-de-rosa, instruindo-a a passá-lo nas feridas daqueles que ele entregara a seus cuidados. Ouvi um soldado de joelhos chamar minha mãe que estava de pé: “Ajoelhe-se, mulher, diante de Zoser, Rei do Alto e do Baixo Egito, e de seu companheiro sagrado Imhotepbem-amado do deus Amon.” Depois de um instante de choque e confusão, ela caiu de joelhos.
Imhotep: Alto iniciado sacerdote e Grão Vizir do Faraó Zoser, hoje um mestre Ascenso.
Quando o rei, seus soldados e sacerdotes partiram no lombo de camelos, permanecemos de joelhos com nossas cabeças abaixadas, aguardando que nosso pai nos dissesse quando fosse seguro nos erguermos. Quando ele nos disse para nos levantarmos, imediatamente caímos no chão outra vez, pois diante de nós, sentado sozinho na beirada de nosso poço de água e oferecendo a nosso cão sedento suas mãos em forma de taça cheias de água, estava o homem chamado Imhotep, o bem-amado do deus Amon.
Imhotep chamou meu pai pelo nome suavemente, então disse: “Hacar, venha a mim e traga consigo sua filha que você chamou Naya.” Quando começamos a rastejar lentamente até ele, ele disse mais alto: “Venham a mim andando.” Pediu a meu pai que se sentasse perto dele na beirada do poço e a mim que me sentasse a seus pés. Afagou minha cabeça e disse: “Então, esta é Naya, a bem-amada de Sobek, o deus-crocodilo.” Riu e disse: “Pensei que você fosse coberta de escamas verdes.” Riu novamente quando apalpei meus braços e olhei sob minha túnica para ver se lá havia escamas verdes.
Imhotep não ordenou a meu pai, antes perguntou-lhe com voz suave se ele poderia ir para o sul com ele para fazer ferramentas de metal para cortar pedras. Ele disse a meu pai que estava planejando construir uma mastaba (tumba retangular) de pedra que um dia guardaria e protegeria o corpo de seu amigo, o rei Zoser. Sem hesitar, meu pai concordou em partir imediatamente.
Imhotep se ergueu e disse: “Não, vá dentro de seis dias para o ponto no rio ao sul onde os barcos de coletores de impostos ficam atracados. Traga seus foles e Naya. Nós, que somos amados pelos deuses, devemos partilhar nossa grande sabedoria uns com os outros.” Imhotep então disse: “Creio que me deve uma caneca de cerveja.” Corri para a casa e voltei com uma caneca cheia da melhor cerveja de minha mãe. Então observamos Imhotep partindo rumo ao sul para se reunir a Sabber, o velho sacerdote de Amon. Imhotep deu a caneca de cerveja ao velho. Continuamos a observá-los até perdê-los de vista.
Em poucos dias, as feridas de Yalput sararam, sem deixar cicatrizes. Mesmo as cicatrizes que ele adquirira em suas brincadeiras infantis de guerra desapareceram. Minha mãe colocou a taça de barro, ainda com as cabeças de flechas, numa banquetinha de madeira no canto do maior cômodo de nossa casa e orava diante dela três vezes por dia pelo resto da vida. Na manhã do sexto dia depois daquele dia de milagres, meu pai e eu abraçamos todos de nossa casa e iniciamos nossa jornada para o sul. Meu pai carregava um grande fardo nas costas contendo seus foles e pedras de fazer fogo e eu carregava uma cesta de junco com queijo, pão, cebolas e cerveja. Pouco antes de nossa partida, minha mãe disse-nos entre as lágrimas: “Se encontrarem outros deuses, digam-lhes que nós, nessa casa, sempre fizemos de tudo para servi-los.”
Cerca de uma hora e meia depois, meu pai e eu chegamos ao local onde os coletores de impostos abicavam seus barcos. Lá encontramos, balançando-se suavemente ao ritmo das ondas do rio, um belo navio pintado de vermelho e preto. Uma prancha ia do navio até um pouco antes da margem, o que tornou necessário que caminhássemos dentro da água alguns metros para embarcar no vaso. Fomos recebidos e saudados por um homem vestido de fino linho branco. Ele perguntou a meu pai se ele era Hacar e se eu era Naya, amada de Sobek, o deus-crocodilo. Meu pai respondeu que sim. Na mesma hora o homem avisou outro que estava na proa do navio: “São eles. Com as bênçãos dos deuses, navegamos rumo ao sul.” O homem na proa gritou ordens, e tripulantes com varas empurraram o grande navio para longe da praia, dentro da correnteza na direção norte da mãe de todos os rios.
Quando nos afastamos da margem, foram estendidos remos e uma vela branca com a brilhante imagem verde e negra de Sobek foi desfraldada, imediatamente se enfunando com o vento que nos levaria a novas aventuras. Éramos os únicos passageiros, e passamos aquela noite ouvindo os cânticos e canções ritmados dos remadores. Naquela noite, aconteceu algo estranho. Um grande globo de luz se ergueu da água diante de nosso barco e desapareceu a alta velocidade no céu, deixando todos que o viram estupefatos.  
gize-piramides
As Pirâmides de Gizé, hoje sem as coberturas de Ônix branco
Fui despertada pelo som da tripulação do navio descendo a prancha para fazer suas necessidades, se banhar e tomar o desjejum. Seu nobre mestre estava na popa do navio agachado sobre um pequeno braseiro, fazendo o que vocês chamam de tortilhas. Ele nos convidou para nos reunirmos a ele depois de fazermos a necessária visita à praia.
Do alto da prancha, contemplei um panorama do qual nunca me esquecerei. Na colina plana diante de nós, iluminadas pelos primeiros raios do alvorecer, estavam o que a princípio pareciam ser mais três colinas com picos agudos. Duas dessas colinas agudas eram brancase a maior das três era vermelha. Um remador que estava na prancha nos esperando descer, para que pudesse ir a bordo, viu o olhar de assombro em meu rosto e apontou para os objetos, proclamando com autoridade: 
“Essas são as grandes rens (pirâmides) construídas há muito tempo pelos deuses.” Meu pai disse que ouvira falar dessas “montanhas dos deuses” e que ele me contara e aos outros de minha família sobre elas várias vezes. Recordei-me de que quando ele nos contou sobre essas coisas, eu imaginara que fossem muito distantes de nossa casa, num lugar onde somente os deuses tinham permissão de ir. Na época pensei: terei permissão de ver essas coisas sagradas por ser a bem-amada de Sobek?.
 À medida que o Sol se erguia cada vez mais no céu, consegui perceber que a maior das rens não era totalmente vermelha, possuindo milhares de símbolos vermelhos pintados que cobriam seus lados. [Nota: esses símbolos não estavam originalmente na Grande Pirâmide, e sim antes do desaparecimento das duas Atlans (Atlântida). Fui informado que foram pintados na estrutura durante uma das chamadas Eras Douradas ocorridas antes da fundação daquele antigo reino, o de Atlântida. – W.B.]
No meio da tarde do dia seguinte, nosso navio novamente embicou. Vários outros barcos (não tão grandes como o nosso) estavam atracados, e as tripulações desses vasos descarregavam cargas que eram arrumadas por outros trabalhadores nas costas de mais de uma centena de camelos. Meu pai e eu relutantemente montamos num camelo; era a primeira vez para nós dois. Seguramos firme nos arreios e um no outro enquanto um homem caminhava na frente conduzindo o animal. Depois de entrarmos numa fila única de camelos, ouvimos o soar de tambores, e nossa caravana começou sua jornada para o oeste. Por cima do ombro, dei uma última olhada no belo navio que nos trouxera a este lugar.
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Viajamos até o cair da noite e fomos convidados a nos sentarmos junto a uma das muitas fogueiras do acampamento e comer uma ceia de peixe assado com abóbora cozida e cebolas. Alguns dos homens que estavam ao pé da fogueira sabiam que meu pai era fabricante de espadas e o trataram com grande respeito. Vi seus olhos se encherem de orgulho quando anunciou, batendo no peito, que o conhecimento de metais não era sua única dádiva dos deuses, que para ele sua maior dádiva estava aqui entre o grupo na forma de sua filha Naya, amada de Sobek, o deus-crocodilo. Sua declaração foi seguida por sussurros e um número considerável de “oohs” e “aahs”.
Como tinha a palavra, por assim dizer, meu pai contou ao grupo do globo de luz que víramos se erguendo do Nilo na primeira noite de nossa jornada. Todo reagiram, como haviam feito a suas declarações anteriores, mas ficaram sentados como que aturdidos. Um homem se arriscou a dizer: “Apenas os deuses e Imhontep sabem o que era isso.”  Papai então contou toda a visita de Imhotep a nossa casa e o convite que nos fizera para vir trabalhar para ele fabricando ferramentas de metal, o grupo escutou em silêncio enquanto meu pai repetia inúmeras vezes a história.
Um dos homens pediu a meu pai permissão para contar uma história sobre Imhotep que ele ouvira há pouco tempo. Seu pedido fez meu pai sentir-se muito importante, e fiquei feliz por ele. Meu pai concedeu sua permissão enquanto uma mulher colocava um fardo de peles de carneiro para nós dois nos sentarmos como convidados de honra, podendo, assim, ser vistos com mais facilidade pelos que estavam sentados mais afastados do centro do grupo.
O homem então começou sua impressionante história. “Ouvi dizer que quando Imhotep nasceu, era como qualquer outra criança, mas ainda muito jovem, os deuses vieram à Terra e o levaram embora. Muitos anos se passaram e, no terceiro ano do reinado do Rei ZoserImhotep  voltou da morada dos deuses. Seu pai e sua mãe se lembraram dele e se rejubilaram ao vê-lo novamente. Ele lhes disse que os deuses tinham lhe concedido muito conhecimento e o haviam enviado de volta para casa com uma mensagem para o rei. Enquanto Imhotep estava com os deuses, sua pele escureceu muito, e se alguém ousasse olhar para sua nuca, veria os símbolos (tatuagens) em azul escuro que alguns pensavam dar-lhe poderes divinos.
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Parte das ruínas do complexo de Saqqara, construído por IMHOTEP
Quando Imhotep compareceu diante de Zoser, o rei estava de muito mau humor, pois dentes infeccionados o afligiam, já tendo perdido vários deles, sendo quase impossível comer. Se não fosse pela aparência estranha de Imhotep, o rei certamente mandaria bater nele ou até mesmo matá-lo por ousar insistir em uma audiência real. Imhotep pediu para ser deixado a sós com o rei. Quando a corte voltou, encontrou o governante de muito bom humor seus dentes estragados não o estavam incomodando mais, e em uma semana nasceu-lhe outra dentição completa.” O narrador disse então que nada mais tinha a nos contar.
Todos sabiam que, daquela hora em diante, o rei Zoser e Imhotep quase nunca se separavam.Imhotep disse a Zoser que ele não podia fazer e não faria sua magia sob o comando do rei. A princípio, isso perturbou o rei, mas ele depois aceitou as condições de Imhotep que apequenavam seu ego de rei, conferindo-lhe os títulos de Primeiro da Casa Real e Grão-Vizir. Ao alvorecer, montamos outra vez em nossos camelos e, enquanto prosseguíamos, comemos pedaços de bolo de tâmaras. Antes do meio-dia chegamos a uma área nivelada do solo chamada naquela época o “local do trabalho divino,” hoje chamada Saqqara. Ao chegarmos, o lugar estava ocupado por cerca de 2.500 pessoas, e centenas mais chegaram diariamente por pelo menos uma semana.
Nossa caravana foi recebida por um jovem escriba de nascimento nobre cujo escravo chamava nossos nomes repetidas vezes. Quando nos identificamos, o escriba cruzou os braços sobre o peito e curvou-se como se faz diante de um sacerdote ou nobre. Retribuímos sua saudação.  Fomos levados à única construção de pedra que existia na área, situada atrás de várias colunas. As ruínas de várias outras construções a circundavam, O escriba nos disse que essas estruturas haviam sido construídas no passado muito remoto pelos deuses. Disse-nos também que ali era o lar de Imhotep e nos pediu para esperar. O interior estava vazio, exceto por Sabber, o velho sacerdote de Amon, que dormia profundamente roncando alto.
Algum tempo depois, o escriba voltou com dois homens que identificou como Subto e Brugrey. Esses homens providenciariam nossa alimentação e abrigo e ajudariam meu pai com seu trabalho. O escriba deu a cada um de nós um rolo de papiro, que devíamos mostrar a qualquer um dos vários encarregados para obter sua cooperação ou auxílio. Não sabíamos ler os hieróglifos nos rolos, mas o que quer que dissessem fazia com que os que sabiam lê-los atendessem com bastante rapidez nosso pedidos.
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Ao fundo a Pirâmide Escalonada em Saqqara, e o átrio de HEB-SED em primeiro plano.
Meus pai pôs nossos ajudantes a trabalhar a construção de uma casinha de tijolos de barro para nós. Bastou agitar um de nossos rolos para que os tijolos, postes e o telhado de folhas de coqueiro fossem armados em menos de uma hora no local por nós escolhido. Com esses materiais de construção chegaram mais trabalhadores. Ao cair da noite, sentamo-nos junto ao fogo aceso em nosso novo lar totalmente terminado. No dia seguinte, tapetes, cestas e utensílios de cozinha começaram a se acumular diante de nossa porta. Aproveitando o ensejo. Subto e Brugrey também mandaram construir um abrigo para eles. Logo se reuniram a eles suas mulheres e vários filhos. As mulheres de suas casas cozinhavam nossa comida e lavavam nossas roupas finas de linho, que encontráramos na soleira de nossa porta. Quando meu pai vestia suas belas roupas (o que era raro), era sinal de que não iria trabalhar naquele dia.
Meu pai achou de qualidade inferior os detalhes e a feitura de muitas das jóias usadas pelos escribas e nobres. Ele tinha certeza de que conseguiria fabricar peças bem melhores. Preenchia todo seu tempo livre desenhando e fazendo figuras de barro das quais esperava algum dia fazer moldes. Quando nossa casa ficou cheia de suas criações, ele foi forçado a colocá-las em um poço revestido de argamassa coberto por pranchas de madeira localizado atrás de nossa casa (uma antiga versão egípcia do armário embutido). Menciono esse fato porque uma de minhas esperanças é novamente visitar a Terra quando a Barreira de Freqüência desaparecer e recuperar esses tesouros, que sei ainda existirem no lugar em que meu pai naquela vida originalmente os guardou, há milhares de anos.
Passaram-se vários meses e a construção da mastaba (tumba) do rei foi afinal iniciada. Meu pai trabalhava em sua forja desde o alvorecer até tarde da noite, produzindo talhadeiras e serras. Numa tarde chuvosa, quando eu estava sentada conversando com Tunertha, mulher de Subto, sob o telhado que se estendia em frente à nossa casa, o velho Sabber, sacerdote de Amon, veio cambaleando pelo caminho. Usando gestos e palavras ininteligíveis, consegui passar seu recado — que Imhotep queria que meu pai e eu fôssemos a sua casa para uma importante reunião. Pintados no chão da casa de Imhotep estavam os projetos de um ataúde de metal capaz de comportar um corpo humano. Ele queria que meu pai fabricasse doze deles.
A seguir, pediu que eu e minhas servas tecêssemos doze barcos de papiro com tampa que comportassem os ataúdes e que pudessem ser vedados com piche para tomá-los à prova d’água. Descobrimos depois que esses barcos para ataúdes levariam Nilo abaixo doze ancestrais mumificados do rei até deuses que os aguardavam, que os levariam para um além-vida num grande globo de luzA história dos “barcos dos mortos” de Imhotep foi transmitida de geração a geração. As pessoas de épocas posteriores colocavam seus mortos, seus doentes graves e seus filhos famintos (em tempos de fome) em barcos de junco, na esperança de que os deuses os tirassem do rio, levando-os para um lugar onde pudessem viver novamente. Está escrito que Moisés, amado do El da Terra, foi colocado no Nilo dessa forma para salvá-lo de ser morto por ordem de um rei.
Cada ataúde e barco de junco que meu pai entregava na casa de Imhotep  já tinha desaparecido quando o seguinte era entregue. Embora  Imhotep  não pedisse mais ataúdes de metal, sua demanda de barcos de junco de vários tamanhos continuou. A área ao redor de sua casa ficou coberta de pilhas deles, um em cima do outro. Nas proas meu pai colocava figuras de metal de animais tais como o íbis, o gato, o morcego e o touro. Dentro da casa havia um número considerável de sacerdotes de Amon sempre às voltas com a mumificação desses mesmos tipos de criaturas, que eram por fim lançadas à deriva no Nilo sempre na primeira noite de lua cheia.
Nos três anos em que nos ocupamos dos projetos especiais de Imhotep, a construção da mastaba do rei ZOSER e do átrio de Heb-Sed foi concluída, e o rei corria pelo átrio realizando os rituais destinados a renovar sua força física e confirmar seu direito divino de dominar o Alto e Baixo Egito até a data do próximo jubileu de Heb-sed. Nessa mesma época, minha mãe, quatro de minhas irmãs mais novas e nosso velhíssimo cão vieram morar conosco. Minha mãe também trouxe sua taça sagrada cheia de cabeças de flechas e mais tarde tomou-se líder de um grande grupo de adoradores da taça. Nosso cão desapareceu durante vários dias e, quando o vi de novo, estava na companhia de Imhotep e do velho sacerdote Sabber. Mal se podia reconhecer o velho cão; corria de lá para cá e brincava como um filhote e nunca mais voltou para nossa casa. 
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Parte do átrio de Heb-Sed em Saqqara, construído por Imhotep.
O tempo se passou e a casa de meus pais ganhou mais cinco crianças. Casei-me com um vidreiro de minha idade trazido a mim certa manhã e apresentado por Imhotep. Depois de dizer que achava que deveríamos nos casar, Imhotep deixou o rapaz de pé em frente de nossa casa, descansando numa perna e depois na outra. Seu nome era Keerey e meu pai imediatamente passou a chamá-lo de Filho. Os dois mais tarde colaboraram na produção de jóias de vidro e metal.
Nos anos que se seguiram, Imhotep ampliou a mastaba do Rei Zoser até transformá-la numa pirâmide de degraus com seis níveis. Três dias depois de a última pedra de revestimento de calcário ser colocada na pirâmide, o rei morreu. Perguntei por que o rei foi enterrado na pirâmide em vez de lançado no rio como seus doze ancestrais. O velho sacerdote Sabber me disse que os deuses viriam mais tarde buscar o corpo do rei. Depois do enterro de ZoserImhotep e Sabber desapareceram para nunca mais serem vistos.
Tive três filhos — dois meninos e uma menina. Exceto por Yalput, toda nossa família veio do delta do rio Nilo para morar conosco. Ganhávamos a vida vendendo jóias de vidro e metal aos turistas que vinham ver a pirâmide. Acima de nossa porta havia uma placa de madeira com a imagem de um crocodilo e hieróglifos que diziam: “Neste local moram o pai e o marido de Naya, amada de Sobek, o deus-crocodilo.”
Vivi até os 68 anos e meu corpo foi mumificado. Em razão de meu status “sagrado,” meu corpo foi colocado numa câmara inferior da pirâmide do Rei Zoser, pois os que sobreviveram a mim tinham esperança de que os deuses o levassem juntamente com o corpo do rei para o céu. Os corpos de meu pai e de minha mãe também foram mumificados e enterrados entre os modelos de formas de barro de meu pai no poço atrás de sua morada.
Continua…